A recente
divulgação de que o TSE vai abrir uma
ação para investigar a campanha que elegeu a presidente Dilma Rousseff tem
deixado os petistas em polvorosos.
Talvez toda essa agitação, que começou antes
mesmo de o tribunal decidir por tal feito, tenha motivado ainda mais os
ministros a votarem pela abertura da ação. Seria algo semelhante à famosa “atitude
suspeita”, usada por nossos policiais militares nas ruas do país. O PT se
comportou de forma estranha, como um possível delinquente, o TSE o abordou.
A denuncia parte do PSDB, que suspeita de que valores obtidos
de forma irregular através das operações da Petrobrás tenham sido usados na campanha.
Causa estranheza que as contas da campanha da presidente
Dilma tenham sido aprovadas há alguns meses por esse mesmo tribunal; e que a
Operação Lava Jato esteja investigando um número extremamente pequeno de
petistas, menor até que o número de tucanos.
Estranhezas a parte, o foco principal desta postagem é o
comportamento do PT. Faltou uma postura mais voltada ao “quem não deve, não
teme”, porém, talvez mesmo tendo certeza de que todos os recursos obtidos pelo
partido são lícitos, o que é improvável numa campanha tão grande, o PT não
tenha confiança na origem da verba arrecadada pelo seu indigesto aliado, o PMDB, que
consequente é investigado pela mesma ação, ou seja: quem não deve, não teme, mas
quem tem Temer, geralmente deve.
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