quarta-feira, 28 de outubro de 2015

São Paulo escolheu os presídios



  O estado de São Paulo vive a expectativa do fechamento de 94 escolas da rede pública. O governador Geraldo Alckmin já anunciou a nova função de 66 prédios, faltam 28. 

  Professores, estudantes e familiares têm se mobilizado constantemente contra esta atitude, porém, geralmente são contidos com extrema violência. 

  Um estudante do 9º ano do Colégio Américo Brasiliense, em Santo André, não se conforma com o fechamento das escolas: “minha escola é uma das melhores da cidade, mas sofre com falta de ventiladores, cadeiras quebradas e principalmente a falta de água, nos banheiros e nos bebedouros”. A solução encontrada pelo governador é simples, fechar as portas. 

  Contrapondo-se a isso, o estado de São Paulo tem 11 penitenciárias em construção. Elas foram anunciadas por Alckmin no ano passado. A cidade de Lavínia, próxima a Araçatuba, conta com três unidades instaladas, tendo, segundo dados do IBGE, cerca de 50% de sua população encarcerada. 

  Outra informação que escancara a preferencia do governador por penitenciárias em relação às escolas está no salário pago aos funcionários dessas duas instituições, o governo estadual paga aos seus professores o piso salarial da categoria, cerca de R$1.900,00, enquanto os carcereiros recém contratados recebem aproximadamente R$2.700,00. 

  Poderíamos sugerir que Geraldo Alckmin passasse alguns meses em alguma escola, para aprender a interpretar melhor a situação de nosso estado e das nossas crianças, mas como o governador já completou todos os seus estudos e tem esse apreço especial por unidades prisionais, este blog sugere que alguma cadeia seriam um bom lugar para que nosso líder passe algumas temporadas, vamos esperar que a justiça, que é lenta e caolha, ajude nosso governador.

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